A cidade murada de Dubrovnik foi feita para proteger seus moradores contra invasores, e quem ficasse fora dela vivia em estado permanente de estresse. Afinal, o inimigo podia aparecer a qualquer hora. Por isso, todos se espremiam num espaço pequeno, e para que isso fosse possivel as casas deveriam ser pequenas e as ruas bem estreitas. O espaço não permitia ruas largas. Um amigo engenheiro certa vez disse que a largura das ruas das cidades mediavais era definida pela largura de duas bundas de cavalo, permitindo então duas mãos de tráfego de cavaleiros. Um cavalo indo e outro voltando.
Essas ruas estreitas e casas mal ventiladas eram ambientes perfeitos para dissiminação de doenças contagiosas.
As ruas estreitas da velha Dubrovnik são uma curiosidade a parte.
E por falar em rua estreita, me lembrei de um episódio. Numa viagem a Itália, com dois casais de amigos, perguntamos para a concierge do hotel se havia algo interessante por perto, para um passeio rápido. Tinhamos acabado de chegar em Gênova. A moça nos mostrou um mapa e ali riscou uma rua, dizendo que era uma rua interessante, movimentada, etc. e mandou a gente ir lá.
E lá chegando, era uma rua estreitíssima, como a foto acima. Aos poucos percebemos que era zona de prostituição. As profissionais nos olhavam curiosas, sem entender nossa presença ali, com as esposas.
Quando voltamos ao hotel, a concierge muito curiosa, nos pergunto com um sorriso maroto, “então, gostaram da ruazinha ?”.
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Havia um teatro pequeno fora da fortaleza de Dubrovnik. Ali assistimos a um grupo de musica e dança folclórica. Muito interessante e alegre, cheio de moças bonitas e homens feios.
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Um pequeno forte foi construido em 1462, durante o Império Otomomano. Ele foi construido fora da fortaleza para defender o portinho e a entrada da leste da mesma. A pequena construção, que foi batizada de Forte Revelin.
Porem com a ameaça de invasão dos venezianos, em 1538 a cidade decidiu reforçar o forte. Após 11 anos, em 1549 finalmente a reforma do forte foi completada, tomando o formato da foto abaixo.
No interior do forte Revelin existe uma casa noturna enorme. Ali há baladas nos finais de semana, shows, festas particulares, casamentos, etc. Os valentes soldados mediavais que ficavam de vigilia no forte esperando os invasores que nunca apareciam, devem estar lá no céu, observando o festerê, pensando “nasci na época errada”.
Tinha planos de ir até lá, mas acabamos não indo. Me arrependi, devia ter ido.
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Fotografei a fachada dessa pequena igreja. Não consegui identificar quem são os personagens da estátua.
Alguem colocou um vazinho ali, e periodicamente foi colando terra nova e adubo, de forma que uma arvorezinha foi crescendo no minúsculo vazo. Deveriam tirar ele, está descaracterizando a coisa. A não ser que alguem inventou uma lenda a respeito deste vazinho e aí resolveram deixar ele ali. “Era uma vez um soldado que partiu para a guerra e deixou sua amada em Dubrovnik. Ela plantou uma arvorezinha num vazinho e prometeu transplanta-la somente quando o amado voltasse...”. É por aí a coisa.
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